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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Diga não ao bullying


Quando abordamos o tema “violência nas escolas”, nos vêm em mente formas explícitas de violência: vandalismo, pixação, rixas e agressões contra professores. Porém esquecemos – ou desconhecemos – que a escola convive com uma violência ainda mais cruel, muitas vezes, ignorada ou não valorizada da devida forma por pais e professores.

Trata-se do “Fenômeno Bullying”, definição universal para o conjunto de atitudes agressivas, repetitivas e sem motivação aparente perpretadas por um aluno – ou grupo – contra outro, causando sofrimento e angústia.

Estamos falando do isolamento intencional, dos apelidos inconvenientes, da amplificação dos defeitos estéticos, do amedrontamento, das gozações que magoam e constrangem, chegando à extorsão de bens pessoais, imposição física para obter vantagens, passando pelo racismo e pela homofobia, sendo “culpa” dos alvos das agressões, geralmente, o simples fato de serem “diferentes”, fugirem dos padrões comuns à turma – o gordinho, o calado, o mais estudioso, o mais pobre.

As vítimas dessa violência silenciosa presente em todas as escolas, sem distinção de classe social ou região geográfica, sofrem caladas e de forma contínua, tornando sua vida escolar um martírio. Bullying está diretamente relacionado com a não-fixação do aluno na escola e com a dificuldade do aprendizado.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Por que Mudar?


Toda mudança é difícil e demanda muita energia destituída de comodismo. Mas, hoje já sabemos que tudo o que é estático torna-se obsoleto, cai em desuso, adormece.
Assim como existe a evolução material, tecnológica, cultural, intelectual e outras mais, também deve haver a evolução moral e espiritual do ser, que é o ponto principal de nossa estadia na terra. Quando aportarmos os murais do plano espiritual, após o nosso desenlace físico, a tristeza que nos acometerá, se não evoluirmos, será incomensurável.
Por quê?
Justamente por cairmos na realidade é que ficamos estagnados e não aproveitamos nada do esforço e oportunidade despendidos neste estágio, justamente por que viemos para galgar aprendizados práticos e proveitosos.
Deus é tão perfeito que nos dará outra chance, não haverá problema algum, seremos bem recebidos, mas, redirecionados para a fila novamente. Qual fila? Aquela que nos levará novamente a terra a fim de passarmos pelos mesmos problemas e dificuldades para que possamos, então, aproveitar outra chance para o novo estágio. E assim se dará por vidas e mais vida até que aprendamos o ensinamento requisitado pelo “eu espírito”.
Vocês devem estar se perguntando por que necessitamos mudar e ir para filas mais evoluídas e não as mesmas anteriores, mesmo que demande tanto esforço?
Quem gosta de repetir o ano na escola, na Faculdade ou perder tempo, dinheiro...? Acredito que em sã consciência, ninguém.
Assim será nosso sentimento por perder mais um ano na lição que mais precisávamos de nota, e assim iniciar mais um ano triste e infeliz. Imagine uma vida.
Não é mais novidade para ninguém a existência de um mundo paralelo ao nosso, donde provém grande parte das inspirações que nos chegam através de nossos mentores e protetores espirituais, que, infelizmente, na maioria das vezes, são desperdiçados por nós.
Por que temos ajuda destes mentores espirituais?
Justamente para não repetirmos o ano e conseguirmos aproveitar na íntegra o tempo que nos foi concedido, visto que a felicidade somente visita os seres que não se acomodaram e estão subindo os degraus da moralidade, da compaixão e da caridade. Precisamos também nos colocarmos no lugar do outro, perdoar ... e mais uma lista imensa de tantas outras virtudes que devemos, pelo menos, começar a seguir.
Nunca devemos nos descuidar da união com o plano espiritual,porque quanto mais nos afastamos de Deus, mais embrutecidos e sem propósitos ficamos, ou seja, quem se afasta da luz se aproxima das trevas. Para que isso não ocorra, basta olharmos nossa vida com entendimento espiritual e praticá-lo.
A necessidade da mudança é impar para vivermos melhor e felizes, realizados e de bem com a vida. Caso contrário, estejamos prontos para a depressão, para o inconformismo, a discórdia, a raiva, o stress, a dor e tudo o mais de ruim que pudermos visualizar.
O ser que se preocupa somente com o aspecto material da vida: casas, carros, bens, com a quantidade para obtê-los em curto espaço de tempo, esquece que sua vivência neste planeta é demasiadamente curta, em relação à vida eterna. Este ser vai arrepender-se amargamente por não ter dado o devido valor ao que mais importa.
É imprescindível termos a balança da vida equilibrada entre o ter e o ser. Eis o segredo para o sucesso com altíssimos lucros materiais e espirituais, não só para hoje, mas para amanhã e sempre.
Podemos perguntar então: vale a pena mudar?

Por Leontina Rita Acorinte Trentin. Professora, palestrante e autora de vários livros. Especialista em Inteligência e Liderança Espiritual.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A existência humana: Amor e Criatividade.


Como pensar o existir humano, com suas vicissitudes inquietantes, em seu atributo principal que se resume numa infinita diversidade? E como pensar o amor, esse misterioso e típico fenômeno humano, no interior da complexidade do viver?



Essa emoção enigmática e potente, que é o amor, desperta no homem um instantâneo fascínio, quase surreal. Um conceito (quase) mítico contado e cantado em imagens, versos e poemas. É sempre muito evocado, através dos séculos, nas mais criativas e diferentes formas. Registros singulares e marcas de encontros e separações o acompanham.

O amor permeia cada ato e cada pensamento do ser e de ser. Amar é ser, estar intimamente ligado ao outro, que em dados instantes, ambos embaraçam-se em sonhos, desejos, realidades e fantasias. A criação de um mundo paralelo é dada, e é aqui, neste momento, que o homem pode diferenciar-se dos demais animais, através da capacidade de amar e criar.

Uma das peças chave para a criação (criatividade) é o amor, que toma conta, que absorve, que contamina e faz com que sentimentos, desejos e inconstâncias pessoais possam aflorar, sem mesmo que a própria pessoa possa controlar ou impedir.

A arte seja ela visual ou literária, constitui num dos atos de poder de transformar uma realidade psíquica em narrativas capazes de explicitar a realidade externa e interna de uma pessoa, revelar aquele que está sob a máscara da adequação, numa dimensão com alcance universal. É a criação dando vazão aos verdadeiros sentimentos e até em alguns momentos, mostrando-os de forma reveladora!

Já a experiência com o amor, mediante o processo de crescimento, somente transforma a realidade psíquica com a aquisição de capacidades elaborativas. Aquele deve ser fazer parte dele, e o que fica explicito de emoções e sentimentos, só poderá ser vivido, compreendido e tocado pela própria pessoa. Também é a arte do belo no processo de viver o amor. Resulta num movimento que inscreve uma memória poderosa que volta sempre, como a exigir um tributo e homenagens, e quase sempre um estimulante convite a vive-lo.

O Amor tem uma relação íntima com a complexidade do existir humano. O enunciado de um discurso amoroso não corresponde nunca a uma linguagem direta e simples. A linguagem amorosa é um jogo de metáforas que resulta da intricada arte de viver. A aparência nunca responde pela essência de seu conteúdo subjetivo. O argumento de uma história, em seus ganhos e perdas, é um retrato interior que cria vida no destino particular que alcança a experiência amorosa. É singular e único como uma impressão digital.

A marca da singularidade de uma história Individual abre o espaço para versões surpreendentes, na luta para enfrentar as incertezas e os desamparos da tristeza, do luto nas perdas, da ameaça nas doenças e o medo da morte. O resultado é uma versão inédita, que implica na capacidade de viabilizar transformações e de desafiar alguns limites. Infinitas soluções elaboradas arduamente na direção de alcançar o prazer, a alegria e felicidade, sempre apoiadas nas possibilidades do amor. A criatividade de cada sujeito vai corresponder a um enfrentamento das tensões, conflitos e prazeres nas vicissitudes da experiência amorosa.

O viver humano esconde então a simplicidade da verdade numa múltipla diversidade. Esta nasce de uma raiz complexa: da força de um Inconsciente, que tem uma intima relação em seu berço de sexualidade com o amor, com o narcisismo e com um Édipo.

No mito de Eros e Psique, por exemplo, a angustiosa advertência, anuncia que o amor desaparece. A inquieta curiosidade moveu Psique para olhar seu rosto, quebrou assim a proibição que estabelecia como única condição não ser visto. O preço deste atrevimento é a separação, ou seja, pode-se perder de vista o amor .

Em Eros e Psique está anunciado o entusiasmo e a separação, e se expressa um movimento comum na condição de olhar para ver. Está presente neste mito uma interrogação sobre a imagem capaz de figurar o amor, e também está anunciada a idéia de que uma imagem do amor perturba a capacidade de amar.

“Qual será a cara do amor? E porque razão a condição é estar Oculto? Porque não ser visto, (mirado) olhado, admirado, pois se pode até ser amado? Será porque vive no inconsciente e nasceu na cegueira do narcisismo e da travessia um campo edípico?”

A capacidade de sentir amor, e de amar enfrenta uma encruzilhada existencial quando nasce de uma vivencia de completude que na verdade nunca é plena. Mas justamente desta incompletude vive o amor, o desejo, o prazer, e também o desprazer. A capacidade de amar é então um paradoxo Humano essencial já que se organiza com a origem do amor. A marca desta contradição de origem irradia-se na sexualidade, que é o campo do desejo, do prazer e do amor.

Quando o ser humano atua patologicamente, em geral vive cometendo os mesmos erros, adiando mudanças importantes. Quando se repete, iguala-se aos animais irracionais, como se não tivesse a visão do global. Quando adia, assemelha-se aos seres inanimados, como se não tivesse sequer força para agir. Quando cria, e ama, digamos que pode assemelhar-se a algum tipo de divindade ou deus. Realiza o ato transformador e põe em ação sua capacidade de realização pessoal.

Com criatividade, pode-se encontrar soluções para os problemas do amor. Usar a criatividade no amor é embelezar uma festa que já está linda, é transformar em fogueira cinzas quase apagadas.

Retirado de:

http://www.encontroacp.psc.br/existencia_humana.htm

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Saúde Mental por Rubem Alves


Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. E eu também pensei. Tanto que aceitei. Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia. Eu me explico.

Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que, do meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livros e obras são alimento para a minha alma. Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maiakovski. E logo me assustei. Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. Van Gogh matou-se. Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia. Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakoviski suicidou-se. Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos. Mas será que tinham saúde mental?


Saúde mental, essa condição em que as idéias comportam-se bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado; nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, bastar fazer o que fez a Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme) ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou.


Pensar é uma coisa muito perigosa... Não, saúde mental elas não tinham. Eram lúcidas demais para isso. Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata. Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental.


Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa. Por outro lado, nunca ouvi falar de político que tivesse estresse ou depressão. Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas. Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos.


Nós somos muito parecidos com computadores. O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas chama-se hardware, literalmente equipamento "duro", e a outra denomina-se software, " equipamento macio". O hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito. O software é constituído por entidades " espirituais" - símbolos que formam os programas e são gravados nos discos.


Nós também temos um hardware e um software. O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso. O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória. Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo "espirituais", sendo que o programa mais importante é a linguagem.


Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software. Nós também. Quando o nosso hardware fica louco, há que se chamar psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que se estragou.


Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam. Não se conserta um programa com chave de fenda. Porque o software é feito de símbolos, somente símbolos podem entrar dentro dele.


Assim, para se lidar com o software, há que se fazer uso dos símbolos. Por isso, quem trata das perturbações do software humano nunca se vale de recursos físicos para tal. Suas ferramentas são palavras, e eles podem ser
poetas, humoristas, palhaços, escritores, gurus, amigos e até mesmo psicólogos e psicanalistas.


Acontece, entretanto, que esse computador que é o corpo humano tem uma peculiaridade que o diferencia dos outros: o seu hardware, o corpo, é sensível às coisas que o seu software produz. Pois não é isso que acontece conosco?
Ouvimos uma música e choramos. Lemos os poemas eróticos de Drummond e o corpo fica excitado.


Imagine um aparelho de som. Imagine que o toca-discos e os acessórios, o hardware, tenham a capacidade de ouvir a música que ele toca e se comover. Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta e se arrebenta de emoção! Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei no princípio: a música que saia de seu software era tão bonita que seu hardware não suportou.


Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de oferecer uma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca, saúde mental até o fim dos seus dias.


Opte por um software modesto. Evite as coisas belas e comoventes. A beleza é perigosa para o hardware. Cuidado com a música. Brahms e Mahler são especialmente contra-indicados.


Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar. Há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento. Se há livros do doutor Lair Ribeiro, por que se arriscar a ler Saramago?


Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais.


E, aos domingos, não se esqueça do Silvio Santos e do Gugu Liberato.


Seguindo essa receita, você terá uma vida tranqüila, embora banal. Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é. E, em vez de ter o fim que tiveram as pessoas que mencionei, você se aposentará para, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegar tal momento, você já terá se esquecido de como eles eram.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Filtro Solar


Nunca deixem de usar filtro solar.

Se eu pudesse dar só uma dica sobre o futuro seria esta: use filtro solar. Os benefícios a longo prazo do uso de filtro solar estão provados e comprovados pela ciência. Já o resto de meus conselhos não tem outra base confiável além de minha própria experiência errante. Mas agora eu vou compartilhar esses conselhos com vocês...

Aproveite bem, o máximo que puder, o poder e a beleza da juventude. Ou então, esquece. Você nunca vai entender mesmo o poder e a beleza da juventude até que tenham se apagado. Mas pode crer, daqui a vinte anos, você vai evocar as suas fotos e perceber de um jeito que você nem desconfia hoje em dia quantas, tantas alternativas se escancaravam à sua frente. E como você realmente estava com "tudo em cima". Você não está gordo, ou gorda.

Não se preocupe com o futuro. Ou então preocupe-se, se quiser, mas saiba que "pré-ocupação" é tão eficaz quanto mascar chiclete para tentar resolver uma equação de álgebra. As encrencas de verdade em sua vida tendem a vir de coisas que nunca passaram pela sua cabeça preocupada, que te pegam no ponto fraco às quatro da tarde de uma terça-feira modorrenta.

Todo dia enfrente pelo menos uma coisa que te meta medo de verdade.

Cante.

Não seja leviano com o coração dos outros, não ature gente de coração leviano.

Use fio dental.

Não perca tempo com inveja. Às vezes, se está por cima; às vezes, por baixo... A peleja é longa e, no fim, é só você contra você mesmo.

Não esqueça os elegios que receber, esqueça as ofensas. Se conseguir isso, me ensine.

Guarde as antigas cartas de amor. Jogue fora os extratos bancários velhos.

Estique-se.

Não se sinta culpado por não saber o que fazer da vida. As pessoas mais interessantes que conheço não sabiam aos 22 o que queriam fazer da vida. Alguns dos quarentões mais interessantes que conheço ainda não sabem.

Tome bastante cálcio. Seja cuidadoso com os joelhos: você vai sentir falta deles.

Talvez você case, talvez não. Talvez tenha filhos, talvez não. Talvez se divorcie aos 40, talvez dance ciranda em suas bodas de diamante. Faça o que fizer, não se auto-congratule demais e nem seja severo demais com você. As suas escolhas têm sempre metade das chances de dar certo. É assim para todo mundo.

Desfrute de seu corpo, use-o de toda maneira que puder mesmo. Não tenha medo de seu corpo ou do que as outras pessoas possam achar dele. É o mais incrível instrumento que você jamais vai possuir.

Dance... Mesmo que não tenha onde, além de seu próprio quarto.

Leia as instruções, mesmo que não vá segui-las depois. Não leia revistas de beleza. Elas só vão fazer você se achar feio.


Dedique-se a conhecer os seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez. Seja legal com os seus irmãos. Eles são a melhor ponte com o seu passado e, possivelmente, quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro.

Entenda que amigos vão e vêm. Mas nunca abra mão de uns poucos e bons. Esforce-se de verdade para diminuir as distâncias geográficas e destinos de vida, porque quanto mais velho você ficar, mais você vai precisar das pessoas que conheceu quando jovem.

More uma vez em Nova Iorque, mas vá embora antes de endurecer. More uma vez no Havaí, mas se mande antes de amolecer. Viaje.

Aceite certas verdades inescapáveis: os preços vão subir, os políticos vão saracotear, você também vai envelhecer. E quando isso acontecer, você vai fantasiar que quando era jovem os preços eram razoáveis, os políticos eram decentes e as crianças respeitavam os mais velhos.

Respeite os mais velhos.

Não espere que ninguém segure a sua barra. Talvez você arrume uma boa aposentadoria privada, talvez case com um bom partido, mas não esqueça que um dos dois pode, de repente, acabar. Não mexa demais nos cabelos, senão quando você chegar aos 40, vai aparentar 85.

Cuidado com os conselhos que comprar, mas seja paciente com aqueles que os oferecem. Conselho é uma forma de nostalgia. Compartilhar conselhos é um jeito de pescar o passado do lixo, esfregá-lo, repintar as partes feias e reciclar tudo por mais do que vale.

Mas no filtro solar, acredite!

Por Sun Screen

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O tempo excessivo em frente às telas...


Uma pesquisa recente entre jovens buscou relacinar o tempo gasto na Tv e no computador com problemas de relacionamentos interpessoais, pois atrás da telinha, as pessoas criam muitas vezes bloqueios sociais, e acabam vivendo uma vida virtual, onde nada é real, se fechando para o mundo. Por esta questão ser tão relevante nos dias atuais, a pesquisadora doutora Rose Richards, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia conclui através de uma pesquisa que "Olhar para qualquer tela por muito tempo é prejudicial, e nós aconselhamos que os pais se mantenham ao limite de tempo recomendado ou menos que duas horas por dia.

O estudo foi baseado em um questionário aplicado a 3.043 adolescentes neozelandeses de 14 e 15 anos sobre o estilo de vida dos jovens, onde as questões eram sobre o que faziam nas horas livres, e fizeram uma avaliação sobre a sua relação com pais e colegas, e o resultado foi que ficar excessivamente no computaro ou na Tv causa prejuízos na condulta moral e social do indivíduo.


Retirada de http://www.psicologado.com