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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Recomeçar é preciso...Sempre!


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão

Fernando Pessoa

Oração da Gestalt -terapia!


"Eu faço minhas coisas e você faz as suas coisas.
Não estou neste mundo para satisfazer as suas expectativas e você não está neste mundo para satisfazer as minhas.
Você é você, e eu sou eu.
E se por acaso nos encontrarmos será maravilhoso.
E se não, não há nada para fazer.
Se eu faço unicamente o meu, e você o teu, corremos o risco de perder um ao outro e a nós mesmos.
Não estou neste mundo para preencher tuas expectativas...
Mas estou neste mundo para me confirmar em ti.
Como ser humano único para ser confirmado por ti.
Somos plenamente nós mesmos, somente em relação um ao outro.
Eu não te encontro por acaso, te encontro mediante uma vida, atenta, um lugar onde as coisas acontecem passivamente.
Posso e devo agir, intencionalmente, para que aconteçam.
Devo começar comigo mesma a verdade...
Mas não devo terminar aí.
A verdade começa a dois!"

Frederick Pearls

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A gestalt-terapia


Gestalt é simplesmente uma visão, uma descrição do mundo, uma posição de onde as coisas são vistas de outro modo: uma perspectiva, uma colina e o vale que a continua. Gestalt é uma visão global, totalizadora, um paradigma holístico, um gesto ético, um canto à vida.

É também uma teoria, mas como as notas escritas, serve apenas de guia; como o bom instrumento, não esquece que mais importante que a ferramenta é a mão que a empunha; que mais importante que o mapa é o território que se percorre. Por isso também é humilde e pratica a humildade, considerando o óbvio, o simples, a superfície tão importante como as profundidades do mar; porque não há mais maravilhas no vale do que no leito do rio.

A Gestalt é uma travessia, um caminho compartilhado, uma senda, uma rota de volta à casa, um mistério que se revela em relação, em companhia. É a emoção, a dor profunda e agoniada do parto da vida, são as mãos ensangüentadas que ajudam a nascer, é a paixão, a coragem necessária para crer, para viver.

É, portanto, uma caminhada com "coragem", uma escolha, a coragem de aceitar os erros, a força para começar de novo, a vontade de mudar tudo, mesmo que seja um pouco. A Gestalt é querer, mas querer de verdade; é poder maravilhar-se com o cotidiano, percorrer os sótãos e os subsolos de nossa vida, dispostos a desenterrar os mortos e plantar as sementes.

É amar e amar-te, é não ter medo de confessá-lo, é pedir-te que me ajudes, é ajudar-te e colocar-te de pé, é reconhecer minha pele quando toco a tua, é entregar-me apesar de ter medo, é empunhar a espada para defender a bondade, é crer que a bondade existe, é viver para praticá-la. E, portanto, reconhecer a maldade que existe em mim, converter a batalha externa naquilo
que sempre foi: minha luta interior.

Por fim, é diferenciar a guerra, a violência nos homens, de minha luta por libertar-me; é devolver o que não é meu e reclamar o que me pertence. Gestalt é crer nas crianças, defender a que está dentro de nós, ajudar a que todas cresçam; é uma tarde de outono numa praça vazia, é ter-se perdido, ter sido violado.

Gestalt é como uma legião de sobreviventes caminhando e cantando, acreditando que apesar de tudo ainda é possível. É uma esperança de mudança, uma aposta no ser humano, uma prática, uma dança, um instrumento, noite, vinho e fogo. É como a maré que vai e vem, como o mar, às vezes manso e cristalino, às vezes agitado e turvo.

É o salto criativo, nu e vazio; tomar todas as precauções, e depois arriscar tudo. Gestalt é praticar a utopia, viver o cotidiano de um jeito não cotidiano; é converter-se em guerreiro, protetor da chama sagrada, reconhecer o mito pesoal que repete em cada um o drama universal do ser humano.

É aceitar nosso destino, não renegar o que nos coube viver, mas utilizá-lo; plantar no deserto e esperar que chova; e enquanto isso ... dançar, celebrar.

A Gestalt é uma forma de viver, é encarar a morte com temor e respeito; é a sabedoria que se adquire deixando-se morrer um pouco todos os dias. É ser cigano na Mancha, vinho, paixão, música e baile, sem pátria, sem lar, sem nada a perder, sem nada para defender. É uma estratégia para preservar a semente, é saber esperar para plantá-la, é cuidá-la enquanto cresce, colher na primavera para compartilhar os frutos.

É contar, noites fora, contos de sábios e mágicos a uma criança que sofre de dor, esperando que, de tanto "soprar", se apague sua agonia e ela adormeça. É amar este tempo que me é dado viver; deixar sair o belo animal que vive em mim, dizer-te sem pudor o quanto és linda, aceitar-te mãe, mulher, companheira, e saber diferenciá-las.

É saber ser homem e arriscar a ternura, reconhecer que filho e pai nascemos no mesmo dia; permitir que subas sobre mim, e me ensines os caminhos que conduzem a ti. Bem, a Gestalt é isto e não é, porque a totalidade é mais que a soma das partes.


Alejandro Spangenberg

O papel da psicoterapia


A psicoterapia uma das modalidades de trabalho do profissional de psicologia e que consiste em encontros freqüentes durante um período de tempo que varia segundo cada caso e situação, e cuja duração, no caso da psicoterapia individual fica, geralmente, em torno de 50 a 60 minutos, e no caso da psicoterapia de grupo, que varia um pouco mais em função da proposta e do número de participantes, fica, em geral, em torno de 90 a 120 minutos. Nesse tipo de trabalho, o profissional de psicologia é comumente chamado de psicoterapeuta ou simplesmente terapeuta, e os encontros entre terapeuta e cliente denominados de "sessão terapêutica".

A psicoterapia pode trazer uma série de benefícios para a pessoa que a procura, ela pode trazer uma maior e mais profunda compreensão de si mesmo e dos outros, a superação de conflitos, a resolução de problemas, a cura de sintomas e a melhoria da qualidade de vida do indivíduo.

Porém, o benefício mais imediato deste tipo de trabalho surge da característica essencial do espaço psicoterapêutico: muitas vezes, ele é o único lugar onde as pessoas se permitem ser elas mesmas, ou seja, autênticas, sem nenhuma restrição externa, sem nenhum temor de serem pressionadas a usar máscaras, falar meias verdades, dissimular tendências e táticas.

Essa característica do espaço psicoterapêutico está diretamente ligada à postura do psicoterapeuta, que envolve acolher, compreender e acompanhar o cliente na sua proposta de compreensão de si mesmo, de resolução de problemas e conflitos, de superação de seu atual estágio e de renovação. Assim, o papel do psicoterapeuta implica em saber conviver com as realidades essenciais da vida do cliente, realidades estas que, muitas vezes, não encontram aceitação nos diversos ambientes que o sujeito freqüenta, e que precisam ser acolhidas no espaço psicoterápico.

Apesar de pensarmos que essa troca também pode existir entre amigos, existe uma diferença importante: o papel do psicoterapeuta não envolve dar opiniões ou conselhos, mas possibilitar no outro a audição de seu próprio dizer; facilitar a apreensão do sentido daquilo que está sendo dito - sentido que amiúde nos escapa por estarmos acostumados a um falatório sem compreendermos e nos darmos conta, muitas vezes, do que estamos falando e do sentido daquilo em nossa vida.

No entanto, o psicoterapeuta não se limita apenas a ouvir, mas facilita a expressão dos conteúdos, se torna um participante facilitador do processo de mudança, sabe levar o diálogo de maneira que o cliente entre em contato com o que o está afligindo, apesar de todas as dificuldades que ele possa experimentar na expressão.

Assim, embora não seja uma relação simétrica, como são ou costumam ser as amizades, pois o psicoterapeuta não coloca sua intimidade - o cliente entende logo que se trata de uma forma de encontro interpessoal, porque o interlocutor qualificado está ali, de corpo presente, acolhendo, questionando, assinalando novas possibilidades, servindo de testemunha de um processo. Ou seja, justamente o que não costumam oferecer os outros relacionamentos interpessoais, é o que um psicoterapeuta qualificado proporciona a seu cliente: um ouvido atento, acolhimento e compreensão. São estas atitudes as que estimulam a abertura do cliente para a expressão de seu sofrimento e da sua intimidade mais secreta.

Só o fato de outorgar-se o direito de colocar sua intimidade para outro, na expectativa de estar sendo compreendido, já é uma forma de contato com sua realidade mais própria. O psicoterapeuta encarna um outro, um ser no qual se confia a intimidade e se espera uma ajuda, ao mesmo tempo em que é um ser desconhecido e que permanece velado nos aspectos mais significativos.

Contudo é importante assinalar que expressar o que está perturbando alivia a tensão, mas a verbalização deve manter-se num nível expressivo-emocional para produzir os efeitos libertadores. Por esta razão o psicoterapeuta está sempre levando o cliente a uma integração das suas várias dimensões com o conteúdo do seu discurso. Pois, a eficácia do processo terapêutico não reside em seu caráter catártico, o alívio de tensões é apenas um fator tranqüilizante - o que pode ser um passo preliminar num processo mais complexo. Há todo um exame compreensivo do que está lhe acontecendo, que é o que permite apreender e sentir os problemas de uma outra maneira - sem sua toxidade.

O papel do psicoterapeuta é, então, o de levantar outras perspectivas, investigar em certas direções, iluminar passagens obscuras, colocar questões. Com essas intervenções, o psicoterapeuta leva o cliente a uma tomada de consciência de seu fluxo verbal e de sua comunicação não verbal e convida-o a reconsiderar suas questões, lhe permitindo um contato mais afinado consigo mesmo. O psicoterapeuta é o guia que permite percorrer um caminho às vezes tortuoso, fatigante e desconcertante.

O psicoterapeuta é um interlocutor ativo, capaz de mostrar novas perspectivas, mas sempre buscando facilitar o processo de construção ou resgate da autonomia do cliente, para que ele possa, a partir do conhecimento de si mesmo, dos seus recursos e possibilidades, desenvolver ou resgatar o seu auto-suporte, a sua auto-estima, e ser capaz de continuar o seu processo de construção e renovação de si mesmo e da sua vida, não de forma auto-suficiente, mas de forma livre, responsável e independente.

É importante assinalar, ainda, que o psicoterapeuta norteia o seu trabalho, a sua postura e suas intervenções, em pressupostos filosóficos, teóricos e metodológicos de abordagens da ciência psicológica, e, portanto, não tem que apelar para supostos poderes esotéricos, de tipo oracular, mágico ou espetacular. Este saber, construído ao longo de seu processo de crescimento pessoal e profissional e que deve ser coerente com a sua visão de homem e de mundo, o qualifica para acompanhar o cliente de maneira a facilitar o seu processo de busca por auto-conhecimento e crescimento pessoal.

Este inclusive é um outro aspecto essencial do trabalho psicoterápico, nele o psicoterapeuta atua fundamentado numa das várias abordagens existentes na psicologia contemporânea, abordagens estas que podem ser a Psicanálise, a Gestalt-terapia, a Cognitivo-comportamental, dentre outras. Assim, o psicoterapeuta vai se especializar e trabalhar com a abordagem com a qual mais se identifica, vai trabalhar com aquela que mais se aproxima da visão que ele tem do homem e do mundo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Psicologia?


Como o blog se chama PSICOLOGIA'S e essa é a minha verdadeira paixão, vou falar hoje um pouco sobre ela, já que algumas pessoas que chegarem aqui podem não ter um conhecimento maior sobre ela...
Bom pra começar, a palavra psicologia vem do GREGO, formada por dois prefixo: Psique quer dizer ALMA OU MENTE, e Logos que significa ESTUDO, RAZÃO OU PALAVRA.
No entanto afirma-se que a psicologia é a ciência que estuda o comportamento (tudo o que um organismo faz) e os processos mentais (experiências subjetivas inferidas através do comportamento). O principal foco da psicologia se encontra no indivíduo, em geral humano. O profissional de psicologia é chamado de PSICÓLOGO.O psicólogo estuda os processos mentais, os fenômenos psíquicos e do comportamento humano.
Ele diagnostica, previne e trata distúrbios emocionais e de personalidade. Reúne, interpreta e aplica dados científicos relacionados aos mecanismos mentais e ao comportamento.
Está apto a medir capacidades físicas e mentais. Analisa os efeitos da hereditariedade e do meio ambiente no homem. O que mais tem ocupado os profissionais, nos últimos anos, é o estudo do stress.
Um dos campos de atuação do psicólogo é o consultório particular; Atualmente há espaço nas áreas de psicologia escolar, saúde, empresas, sociais, jurídica, etc
“Estamos passando por uma série de mudanças no mercado de trabalho, as quais estão contribuindo para o surgimento de novas alternativas de atuação. Essas alternativas estão no terceiro setor, nas ONGs – Organizações Não Governamentais, com projetos de atendimento à população e ao trabalhador, visando a melhoria da qualidade de vida.