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quinta-feira, 24 de março de 2011

Esperma age como antidepressivo natural


Publicado na revista Scientific American um artigo sobre o estudo que conclui que o esperma age como um remédio natural para depressão. Sim, fazer sexo faz bem para o corpo e a mente, mas o caso aqui não se trata de uma questão emocional, mas sim, fisiológica.

Segundo o estudo, feito pela Gallup and Rebecca Burch, em conjunto com o psicólogo Steven Platek, da Universidade de Liverpool, é possível que o esperma atue sobre as mulheres como um antidepressivo natural. Aparentemente, logo que o esperma é absorvido pela vagina, ele age sobre os hormônios femininos.

O semen masculino é rico em componentes químicos como neurotransmissores, hormônios, endorfinas e imunossupressores, entre eles a serotonina, um dos mais famosos e conhecidos antidepressivos, e oxytocic, conhecido como o hormônio da confiança e do amor. Boa notícia, mas nem por isso devemos esquecer a camisinha. Sexo seguro é sempre a melhor escolha.

Retirado de news.psicologado.com

sábado, 19 de março de 2011

Pessoas que se sentem amadas dão menos valor às coisas materiais


Pessoas que se sentem mais seguras em receber amor e aceitação por parte dos outros atribuem menos valor monetário aos seus bens. A conclusão é de um estudo realizado por cientistas das universidades de New Hampshire e Yale, nos EUA, liderados pelo Dr. Edward Lemay.



Os pesquisadores descobriram que as pessoas com sentimentos de segurança interpessoal mais intensos – uma sensação de ser amado e aceito pelos outros – acreditam que seus bens têm menos valor do que as pessoas que não compartilham desses sentimentos.

Nos experimentos, os pesquisadores mediram o quanto as pessoas valorizavam itens comuns, como um cobertor ou uma caneta. Em alguns casos, as pessoas que não se sentiam seguras deram um valor a um item cinco vezes maior do que o valor atribuído ao mesmo item por pessoas mais seguras. “As pessoas valorizam suas posses, em parte, porque esses bens lhes dão uma sensação de proteção, segurança e conforto,” explica Lemay. “Mas o que descobrimos foi que, se as pessoas já têm um sentimento de serem amadas e aceitas pelos outros, o que também fornece uma sensação de proteção, segurança e conforto, esses pertences perdem valor.”

Os pesquisadores acreditam que os resultados do estudo podem ser usados para ajudar pessoas com distúrbios de acumulação de bens materiais. “Essas descobertas parecem ser particularmente relevantes para compreender porque as pessoas guardam bens que não são mais úteis. “Elas também podem ser relevantes para entender por que membros da família muitas vezes brigam por bens que sentem que são deles por direito, mesmo que já estejam usufruindo deles. Bens de herança podem ser especialmente valorizados porque a ameaça de morte associada ameaça a segurança pessoal,” diz Lemay.

RETIRADO:
http://news.psicologado.com/noticias-diversas/pessoas-que-se-sentem-amadas-dao-menos-valor-as-coisas-materiais?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+psicologado+%28Psicologado.com+-+Portal+de+Psicologia%2

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Será Freud o precursor da grande banalização sexual?


Vivemos uma era de extrema banalização moral e, principalmente, sexual. Em todos os meios de comunicação existentes, o sexo é regularmente mencionado, sejam estes revistas, sites na internet, livros etc. Abordando os mais variados assuntos, desde como surpreender o homem na cama, como ser uma mulher irresistível, guia de posições sexuais, até dicas para seu um homem ou mulher enlouquecer, o sexo é presente no dia-a-dia da mídia atual.

O grande público-alvo dessas matérias é sem dúvida o feminino, já que a população masculina prefere algo mais ousado, como revistas pornográficas. Quanto mais forte e explícito, melhor!

Mas, voltando no tempo, em qual época da História passou o sexo a ser tão discutido e repercutido, até chegar ao estágio de banalização atual?

Uma análise mais direta mostra Freud como o grande pioneiro no tema, pois no início do século XX, começou ele a publicar seus diversos estudos ligados à sexualidade infantil, complexo de Édipo, repressões, traumas, neuroses, etc.

Foi ele o ´corajoso´ que resolveu espalhar aos sete ventos ser o grande problema da humanidade de origem sexual, gerando polêmica e indignação na época. Mas também houve discípulos de Freud que, à sua maneira, seguiram suas teorias sexuais. Assim como também houve quem discordou, a exemplo de Jung, que acreditava em algo ´além do sexual´, inclusive místico.

Assim, o pai da psicanálise, se queria que suas teorias sexuais fossem aceitas, obteve grande êxito em tal meta. Suas idéias continuam a despertar interesse e gerar discussões, mesmo após sua morte. Resultado disso, hoje o assunto já não é chocante e negado. Pelo contrário, além de aceito, é preferência em todo planeta!

Dissecando minuciosamente o assunto, podemos ainda perceber nitidamente que se a prática sexual fosse terapêutica positiva para acabar com os desequilíbrios e as neuroses da humanidade, então o mundo atual deveria ser extremamente saudável, pois nunca o erotismo e as satisfações sexuais gozaram de tanto prestígio como atualmente!

Julga-se que mesmo os homicídios, a violência do estupro e o sadismo da crueldade são escapes da violência ´psicoemotiva´ do homem, originados pelo recalcamento do sexo e igualmente por culpa dos tabus vindos de séculos.

Assim sendo, essa descarga sexual e erótica na atualidade deveria proporcionar alívio à tensão e os perigos humanos, resolvendo parte dos problemas da violência, do crime e da infelicidade humana! Se extravasada essa enorme carga sexual considerada reprimida por Freud na sociedade, o mundo então entraria num saudável e tranqüilo ritmo de vida, graças à quebra dos tabus a favor do entendimento ´liberal´...

No entanto, a humanidade jamais enfrentou períodos de tanta violência, terrorismo, homicídios, desajustes conjugais, racismos e crimes estúpidos sem motivos plausíveis.Contanto também com uma lamentável inversão de valores, que anula os esforços das criaturas verdadeiramente talentosas, glorificando-se a mediocridade da pornografia e a nudez ´sensual´ como arte por exemplo, colocados ao mesmo nível elevado da pintura, da música, da escultura e dos gênios literários!

A banalização é visível e os motivos, mais explícitos, impossível! É chegada a hora em que toda e qualquer tipo de dúvidas são esclarecidas com um simples olhar ao redor de nosso espaço, e entenderemos que a situação atual em todo o planeta é merecida, devido as ações e regressões humanas!


Por Carolina Cristina Careta
carolina_careta@hotmail.com
Estudante de psicologia e escritora. Membro do Grêmio Cultural Prof. Pedro Fávaro e da AILA (Academia Infantil de Letras e Artes) na cidade de Jundiaí, Brasil. Colunista do jornal: Notícia & Cia. Participante de várias antologias, revistas literárias e vencedora de vários concursos.
2009

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Mentira


Em algumas ocasiões parece haver certa vontade social de envolver a psiquiatria na questão da mentira, notadamente quando alguma pessoa mente descaradamente, ou imotivadamente, compulsivamente e, principalmente, quando sua atitude mentirosa causa frustrações ou aborrecimentos em outros que não “merecem” tais mentiras. “– Doutor, além de tudo, essa pessoa mente descaradamente...”, costumam se queixar os familiares que acompanham essas pessoas mentirosas ao psiquiatra.

Mas a psiquiatria não se baseia na análise isolada das atitudes. Para a psiquiatria importa o conjunto da situação existencial na qual se insere a pessoa, interessa sim os sentimentos, pensamentos e propósitos que acompanham suas atitudes. Dessa forma, por si só, a mentira não é suficiente para pensar em diagnósticos.

Pesquisas mostram que todos mentem de uma forma ou outra e, assim sendo, a dificuldade da psiquiatria está em descobrir qual é a mentira patológica e qual é a mentira, por assim dizer, fisiológica.

Veremos ainda que existe a mentira institucional, aquela dos políticos, dos programas de governo, de instituições. São mentiras já mais ou menos aguardadas e socialmente sabidas como mentiras e mesmo assim com peso de verdade. “– Nosso programa de desenvolvimento ecológico pretende, até o final do ano, controlar totalmente as queimadas...” “– Senhores passageiros, a aeronave deve voltar ao aeroporto de partida por um pequeno problema na ventilação, estamos circulando o aeroporto para esgotar todo combustível antes do pouso” “– Toda corrupção será apurada...”

Pelas curiosidades em torno desse tema, talvez seja importante estudarmos um pouco a mentira em si, como fenômeno de falseamento da verdade, de oposição à veracidade, como mecanismo de conveniência e convivência social, de estratégia de sucesso, como planejamento político, enfim, como habilidades de sobrevivência do ser humano (e parece não ser monopólio do ser humano).

A Mentira
A mentira não deve ser entendida como uma espécie de contrário da verdade. Ética e moralmente a mentira está muito mais relacionada à intenção de enganar do que ao teor de deturpação da verdade e, juridicamente, a mentira está relacionada ao dolo ou prejuízo que causa a outra pessoa.

A mentira não é apenas invenção deliberada, uma ficção, pois nem toda ficção ou fábula é sinônimo de mentira. Não pode ser mentira a literatura, a arte ou mesmo a demência (sintoma da confabulação). A intencionalidade é que define a mentira, estabelece o dano ou dolo.

Assim sendo, não mente quem acredita naquilo que diz, mesmo que isto seja falso. Santo Agostinho declara que “Quem enuncia um fato que lhe parece digno de crença ou acerca do qual forma opinião de que é verdadeiro, não mente, mesmo que o fato seja falso”.

Considerarmos todas as formas de mentira, desde a mentira convencional de dizer Bom Dia às pessoas sem que, necessariamente, ansiamos para que ela tenha realmente um bom dia, passando pela mentira humanitária de consolar o moribundo, pela mentira carinhosa de achar que aquele vestido ficou muito bem na pessoa amada, o Papai Noel, ou a mentira por omissão, seja ela médica, política ou policial, enfim, todas essas maneiras de dissimular a verdade, entendemos melhor as pesquisas que mostram a mentira presente em todas as pessoas.

Mas, é o propósito com que falamos alguma coisa que definirá a mentira. Mentir seria dirigir a outro um enunciado falso, cujo mentiroso sabe conscientemente dessa falsidade, e o faz com objetivo de enganar, de levar esse outro a crer naquilo que é dito, dando a entender que diz a verdade.

Como dissemos, para mentir o que conta é a intenção e, voltando a Santo Agostinho, “não há mentira, apesar do que se diz, sem intenção, desejo ou vontade de enganar”. É a intenção que define se o que foi dito, verdadeiro ou falso, teve ou não o propósito de enganar. Aliás, excluindo-se o aspecto intencional de enganar que caracteriza a mentira, é mesmo muito difícil argüir se uma verdade é mais ou menos verdadeira, de forma a aceitarmos com facilidade a expressão “a verdade de cada um”. Isso é bem comentado quando estudamos as maneiras pessoais de representar a realidade, quando vimos o termo procepção.

Muitas vezes levadas pela insegurança de ser aceitas tal como são, as pessoas podem cair na tentação de enriquecer suas histórias e enaltecer suas habilidades de forma a causar uma impressão mais favorável em outras pessoas.

É assim, por exemplo, que um ladrão atribui-se mais roubos do que realmente tenha cometido para melhorar sua imagem diante dos companheiros de cadeia, ou o jovem que se vangloria de proezas sexuais muito além do que tenha feito, superando a insegurança de sentir-se pouco viril, ou a mãe que aumenta um pouco o desempenho escolar de seu filho, compensando assim o sentimento de inferioridade diante de outras mães satisfeitas com o rendimento dos filhos delas...

Além de atender diretamente as aspirações próprias, a mentira satisfaz também interesses de maneira indireta. É o caso, por exemplo, dos falsos rumores que diminuem, comprometem, execram pessoas que, de uma forma ou outra, nos ameaçam (às vezes ameaçam apenas nosso bem estar emocional). Mentir é um recurso fácil de se recorrer, sem necessidade de se passar por esforços ou penúrias, ainda que haja o permanente risco de ser descoberto.

O Mentiroso
Aprendemos desde cedo as vantagens da mentira. Ainda crianças aprendemos a dizer que a mãe não está em casa, quando ela quer evitar atender ao telefone. Cedo aprendemos os benefícios de um atestado médico forjado para comodidade de poder faltar às aulas de ginástica, e assim por diante. Ah! Não esquecendo das mentiras a que se obrigam os netos, quando os avós perguntam de quais avós gostam mais...

Mas o mentiroso também passa por dificuldades, e quanto mais cai na tentação de mentir, tanto mais difícil vai ficado controlar a abundante base de dados das versões de suas mentiras, mais difícil vai ficando garantir a coerência de suas estórias, mais necessidade de novas mentiras para encobrir as antigas.... a farsa cresce em progressão geométrica.

Não é possível para a psiquiatria estabelecer o estereótipo do mentiroso; cada caso é um caso. A maioria das pessoas se encaixa nos mentirosos fisiológicos, e a mais fisiológica das mentiras são os falsos elogios – “ora, você está sempre igual, parece não envelhecer...”. Esses mentirosos fisiológicos se servem das mentiras também para a elaboração das mais esfarrapadas desculpas – “não pude comparecer ao enterro porque uma tia minha teve que ser internada...” E o interessante é que o outro, igualmente mentiroso fisiológico, também mente, fingindo acreditar.

Diante dessa freqüência fisiologicamente humana há, naturalmente, uma tendência em banalizar a mentira, ou inocentemente classificar nossa mentirazinha cotidiana como sendo do tipo positiva, aquela que além de não prejudicar pode até ajudar pessoas (...o senhor me parece mais saudável hoje do que ontem... conheci seu filho, um jovem magnífico...), ou mentira negativa, aquela que prejudica.

Enfim, a mentira fisiológica pode até facilitar a integração social, e de tal forma que as pessoas com inata dificuldade para essas mentirinhas corriqueiras são tidas como ingênuas, socialmente pouco habilidosas, falta-lhes jeito ou, como se diz espertamente, não têm “jogo de cintura”.

Uma das razões interiores mais comuns para mentir é a insegurança ou baixa auto-estima. Como dissemos, a mentira passa ao outro uma imagem de nós próprios muito melhor do que de fato acreditamos ser. Mente-se também por razões externas, de acordo com as pressões para sucesso na vida em sociedade, por razões políticas ou até econômicas, quando o prejudicado for o fisco.

Finalmente há mentiras por razões patológicas, desde aquelas determinadas por uma personalidade problemática, até as outras, produzidas por neuroses francamente histriônicas, como é a Síndrome de Münchhausen e de Ganser.

Mentirosos contumazes, de dinâmica psíquica rica em conflitos e complexos, que representam personagens tal como fazem os atores, e refletem aquilo que gostariam de ser. Ao perderem o controle sobre o impulso de mentir o personagem criado suplanta o ego e a personalidade toda é tomada por um falso e inaltêntico ego.

Menosprezando a Realidade
Obviamente, nem todas as vezes que a realidade é falseada, distorcida, recriada ou substituída se constituirá uma mentira. Na Demência, por exemplo, a cognição é de tal forma comprometida que a pessoa relata aos outros um mundo profundamente modificado e no qual acredita, sem a intenção de ludibriar. O mesmo acontece no Delírio, seja do psicótico esquizofrênico, do delirante crônico ou do deprimido grave com sintomas psicóticos.

Aliás, desde crianças aprendemos a abstrair a realidade através dos devaneios, fantasias, fábulas. A própria literatura pode nos conduzir a um mundo apaixonante “de mentirinha”.

E como a concepção da mentira se embasa na intencionalidade, esta pode ser singela e acanhada, como é o caso de uma mentira tosca e pueril da pessoa que namora mas afirma o contrário, com o propósito de facilitar uma conquista amorosa, até uma mentira de proporções inimagináveis, como por exemplo, o falso relatório sobre a existência de um arsenal de armas de destruição em massa no Iraque, como justificativa para uma guerra igualmente de destruição em massa.

Há a mentira institucional, quando a propaganda mal intencionada tenta convencer de que toda corrupção governamental será devidamente apurada e apenada. Bem ilustra isso, Hannah Arendt, lembrando que “As mentiras sempre foram consideradas instrumentos necessários e legítimos, não somente do ofício do político ou do demagogo, mas também do estadista” (in. Derrida, 1996).

Mas não é intenção deste trabalho discorrer sobre espécies de mentiras dissimuladas em regras de convivência e sucesso social, como por exemplo, garantir que se usando tal creme cosmético haverá pronto desaparecimento de rugas, ou que esse plano de saúde realmente é melhor que os outros... Não seria adequado, aqui, atribuir ao marketing o exercício da má fé.

Mentira como sintoma de Patologias

Síndrome de Münchhausen
O hábito arraigado de mentir fantasticamente pode refletir um Transtorno da Personalidade que alguns autores chamam de “pseudologia fantástica”, que seria caracterizado por uma compulsão a fantasiar uma vida fictícia para causar grande mobilização e perplexidade em outras pessoas (Catalán, 2006), outros autores denominam de Síndrome de Münchhausen.

Nesta síndrome a pessoa não suporta a idéia dela ser comum, normal, trivial... Não. Ela tem que ser super especial, tem que ter peculiaridades completamente excepcionais e fantásticas. Essa inclinação impulsiva para a mentira reflete uma grande vontade em ser admirado, de ser digno de amor e consideração pelos demais, conseqüentemente reflete uma grande insatisfação com a real e medíocre condição existencial.

A Síndrome de Münchhausen é relativamente rara, de difícil diagnóstico, e caracterizada pela fabricação intencional ou simulação de sintomas e sinais físicos ou psicológicos sempre de natureza fantástica em um filho ou em si próprio, levando a procedimentos diagnósticos desnecessários e potencialmente danosos. Há sempre uma fraude intencional nessa síndrome.

Em 1951, Asher idealizou o termo Síndrome de Münchhausen para descrever os pacientes que produziam e apresentavam intencionalmente sintomas físicos para receber tratamento médico e hospitalar freqüente. Uma das características associadas mais freqüente era a mentira patológica, juntamente com uma vasta história de atendimentos médicos e internações hospitalares.

Depressão Grave
Alguns casos de depressão grave também podem ser acompanhados de mentiras patológicas. Nessa situação a pessoa se coloca em um verdadeiro emaranhado de estórias, desculpas e relatos que vão cada vez complicando mais a sustentação da mentira.

As mentiras iniciais na depressão têm, normalmente, o propósito de ocultar algum acontecimento que deixaria outra pessoa triste, aborrecida, decepcionada. Daí em diante, há contínua necessidade de novas mentiras para completar a primeira. Percebe-se que, consoante a preocupação do deprimido com o sentimento do outro, ele mente para poupar maiores sofrimentos desse outro, mas o resultado é sempre desastroso.

Na depressão as mentiras, ao contrário da sociopatia, são acompanhadas de importante sentimento de culpa e arrependimento.

Transtornos do Controle dos Impulsos (veja)
No Jogo Patológico, na Cleptomania, na Bulimia, na Dependência Química e outros Transtornos do Controle dos Impulsos existem muitas mentiras, cujo objetivo é ocultar um comportamento sabidamente reprovado socialmente.

Personalidade Anti-Social
O quadro mais grave onde a mentira aparece como sintoma importante é o Transtorno Anti-Social da Personalidade, ou Personalidade Psicopática. Embora qualquer pessoa possa mentir, temos de distinguir a mentira banal da mentira psicopática. O psicopata utiliza a mentira como uma ferramenta de trabalho. Normalmente está tão treinado e habilitado a mentir que é difícil captar quando mente. Ele mente olhando nos olhos e com atitude completamente neutra e relaxada.

O psicopata não mente circunstancialmente ou esporadicamente para conseguir safar-se de alguma situação. Ele sabe que está mentindo, não se importa, não tem vergonha ou arrependimento, muitas vezes mente sem nenhuma justificativa ou motivo.

Normalmente o psicopata diz o que convém e o que se espera para aquela circunstância. Ele pode mentir com a palavra ou com o corpo, quando simula e teatraliza situações vantajosas para ele, podendo fazer-se arrependido, ofendido, magoado, simulando tentativas de suicídio, etc.

A personalidade do psicopata é narcisística, quer ser admirado, quer ser o mais rico, mais bonito, melhor vestido. Assim, ele tenta adaptar a realidade à sua imaginação, à seu personagem do momento, de acordo com a circunstância e com sua personalidade é narcisística. Esse indivíduo pode converter-se no personagem que sua imaginação cria como adequada para atuar no meio com sucesso, propondo a todos a sensação de que estão, de fato, em frente a um personagem verdadeiro.


Retirado de:http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=395&sec=35

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Álcool é a droga mais perigosa?


Diversas notas sobre a pesquisa publicada na Revista Médica The Lancet, sobre a questão da periculosidade das drogas, correram pelo mundo em várias agências de notícias importantes.


Quais as drogas mais perigosas? Álcool, Heroína e Crack - nesta ordem.

TIME - Catherine Mayer


O álcool é mais prejudicial do que a heroína ou o crack, diz estudo.

New York Daily News

Se você acabou de ler as manchetes, você deve achar que o estudo mostra que a droga mais perigosa disponível hoje é o álcool, Mas isso é somente uma parte do estudo.

O álcool foi à droga, mas prejudicial para as relações dos indivíduos adictos com os outros, ou melhor, com a sociedade, devido sua ampla distribuição e popularidade. A heroína, cocaína e crack foram às drogas mais prejudiciais para o organismo dos indivíduos. No geral o álcool foi a droga mais nociva (pontuação de dano total igual a 72 pontos) seguido de heroína (55 pontos), cocaína/crack (54 pontos).

Sendo assim em termos de saúde pessoal o álcool fica muito atrás da heroína, cocaína e crack, drogas estas que causam o dobro de dano ao organismo do que o álcool, segundo os pesquisadores.

O estudo se baseia em pesquisa de opinião e alguns critérios estabelecidos por um grupo de pesquisadores. Exatamente 15 pesquisadores do Reino Unido, incluindo um jornalista e dois professores, entre outros membros. Os critérios de estudo não apreciaram um análise exaustiva sobre taxas reais de tratamento, taxas de criminalidade e outras possíveis formas mais concretas de pesquisa.

Além disso, a pesquisa é intitulada: "Os danos das drogas no Reino Unido. Embora as opiniões destes 15 especialistas possam ter alguma validade em outros países, também é bastante provável que o impacto cultural das drogas em diferentes países seja também diferente.

Fonte: Psych Central

terça-feira, 19 de outubro de 2010

19 de Outubro- Dia do Piauí


O Piauí é um céu, se há um céu sobre a terra. Da Costa e Silva


Hino do Piauí

(Letra: Antonio Francisco Da Costa e Silva/ Música: Firmina Sobreira Cardoso)




Salve! terra que aos céus arrebatas

Nossas almas nos dons que possuis:

A esperança nos verdes das matas,

A saudade nas serras azuis.



Piauí, terra querida,

Filha do sol do equador,

Pertencem-te a nossa vida,

Nosso sonho, nosso amor!

As águas do Parnaíba,

Rio abaixo, rio arriba,

Espalhem pelo sertão

E levem pelas quebradas,

Pelas várzeas e chapadas,

Teu canto de exaltação!



Desbravando-te os campos distantes

Na missão do trabalho e da paz,

A aventura de dois bandeirantes

A semente da Pátria nos traz.



Piauí, terra querida,

Filha do sol do equador,

Pertencem-te a nossa vida,

Nosso sonho, nosso amor!

As águas do Parnaíba,

Rio abaixo, rio arriba,

Espalhem pelo sertão

E levem pelas quebradas,

Pelas várzeas e chapadas,

Teu canto de exaltação

Sob o céu de imortal claridade,

Nosso sangue vertemos por ti,

Vendo a Pátria pedir liberdade,

O primeiro que luta é o Piauí.



Piauí, terra querida,

Filha do sol do equador,

Pertencem-te a nossa vida,

Nosso sonho, nosso amor!

As águas do Parnaíba,

Rio abaixo, rio arriba,

Espalhem pelo sertão

E levem pelas quebradas,

Pelas várzeas e chapadas,

Teu canto de exaltação



Possas tu, no trabalho fecundo

E com fé, fazer sempre melhor,

Para que, no concerto do mundo,

O Brasil seja ainda maior.



Piauí, terra querida,

Filha do sol do equador,

Pertencem-te a nossa vida,

Nosso sonho, nosso amor!

As águas do Parnaíba,

Rio abaixo, rio arriba,

Espalhem pelo sertão

E levem pelas quebradas,

Pelas várzeas e chapadas,

Teu canto de exaltação



Possas Tu, conservando a pureza

Do teu povo leal, progredir,

Envolvendo na mesma grandeza

O passado, o presente e o porvir.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ser Normal??


Fico pensando se, quando nascemos, Deus nos deu de presente a “anormalidade”...
Sim, porque quando nascemos e, damos a primeira respirada, começamos a interagir com o mundo à nossa volta e com as pessoas que fazem parte deste mundo. Mas, com o passar do tempo, já com certa idade, este mesmo mundo que nos recebeu passa a ditar normas tais como: não pode fazer isso, precisa respeitar os outros, não diga palavrão porque é feio, isso não é coisa de menino(a) brincar, trabalhe muito e sempre bem, seja estável, não grite e, por aí vai...
Estas normas passam a virar padrões, moldes e, infelizmente, muitas vezes, valores! E, começam a apertar... Porque, para caber em moldes, só apertando mesmo. E começa a faltar o ar... E, junto com o ar, começa a faltar a saúde, a criatividade, a mudança, a trans-formação natural de qualquer ser humano. E, esta trans-formação, começa lá na hora do nascimento. Por isso pergunto mais uma vez: será que Deus nos deu a anormalidade e nós esquecemos dela durante nosso crescimento?
Sim, porque enquanto crescidos, vamos ficando parecidos uns com os outros – ou pelo menos tentando, para sermos normais!
Eu já tentei ser normal grande parte da minha vida. Talvez a maior parte dela. Sabe o que eu ganhei com isso? Perdi tempo, saúde, amor próprio, e um tanto de coisas boas que só a anormalidade traz.
A meu ver, a normalidade é doida, as pessoas normais são malucas, medíocres, pobres de conhecimentos e experiências, e fúteis, porque ficam o tempo todo querendo se parecer ou ter alguma coisa que seja comum.
Mas, o SER HUMANO é único. Cada um é cada um.
E viva a anormalidade!!! Que a cada dia você seja cada vez mais feliz e cada vez você mesmo – totalmente ANORMAL!


Por Luciana Horta é Psicóloga, Especialista em Gestão de Pessoas (RH) e em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, Mestranda em Administração e Professora Universitária. E-mail: hortaluciana@yahoo.com.br